Não sei que te diga
Há um nevoeiro leve
Que cheira a mentira
Sim já sei, tu querias a neve
Nunca te chega o ténue
Nem a percepção palpável
Dos segredos indizíveis do vento.
Volta e enrola-me
No abafado nostálgico
Das abas do teu sobretudo
Em tons de cinzento gato azarento.
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